Ciclo Nacional de Formação pela Revolução Brasileira em Belo Horizonte/MG

Economia política da crise brasileira

Com Daniel Corrêa da Silva, economista e professor da área de Relações Internacionais

   07 de dezembro - Sábado - 15h

Local: AFFEMG - Associação dos Funcionários Fiscais do Estado de Minas Gerais

R. Sergipe, 893 - Funcionários

Ementa:

• As etapas de implantação do Plano Real na esteira do combate à inflação e seu significado para a burguesia e para os trabalhadores.
• Âncora cambial e processo de liberalização econômica. Acordos com o Fundo Monetário Internacional, reformas de Estado e privatizações.
• Âncora fiscal, tripé macroeconômico e a austeridade como fundamento.
• Centralidade da dívida pública como mecanismo de acumulação de capital após o Plano Real. O ciclo de expansão do capitalismo dependente e a valorização do preço dos bens agrícolas e minerais.
• Desnacionalização econômica, concentração industrial e especialização regressiva. A crise de 2008, política externa da ordem e a ideologia do país emergente. A reversão dos preços internacionais dos bens
  agrícolas e minerais e a economia política da Nova Matriz Econômica.
• Crise do sistema político petucano e a retomada dos protestos populares em 2013. As eleições polarizadas de 2014 e acirramento da guerra de classes a partir de 2015. A destituição de Dilma em 2016 e o programa ultraliberal de Michel Temer. Perspectivas da luta de classes no Brasil, a necessidade do radicalismo político e do horizonte revolucionário como forma de enfrentamento à guerra de classes imposta pela burguesia.

Programa:

1. O Plano Real é mais do que um plano monetário (1994-1999)
2. A ilusão do neodesenvolvimentismo (2000-2008)
3. Vulnerabilidade externa e o esgotamento do ciclo (2008-2012)
4. Crise do sistema petucano, contrarreformas e horizonte revolucionário (2013-2018)

   O CICLO NACIONAL DE FORMAÇÃO DA REVOLUÇÃO BRASILEIRA é formado por cursos e minicursos que discutem questões candentes do nosso país, direcionados ao público em geral, especialmente estudantes, docentes, sindicalistas, trabalhadores e movimentos populares.